ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ





Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Desculpa



"Escrever é confessar os pecados
e ouvir os próprios conselhos"

Não me reconheci. Estranhei meu olhar amuado. Minha boca fechada. Meus braços cruzados. Estranhei o distanciamento de corpos colados, de mãos dadas desdadas, de almas isoladas. Mergulhei num mar de suposições e afundei por entre lágrimas que inundavam meus questionamentos. Convidei a mim mesma para penetrar no mais íntimo da minha dor. Queria enxergar nas profundezas de uma solidão inquieta tudo aquilo que veio para desnortear a alegria. E não gostei do que vi. Eu nunca fui assim. Nunca! Por isso, peço-lhe desculpas. Embora não haja borracha para apagar as palavras não ditas. Nem mecanismo para transformar agora um injusto ontem num abraço apertado, num colo bem dado, num carinho eternizado. Desculpa! Do fundo do meu coração, desculpa! Não permitirei que o “pode contar sempre comigo” pareça apenas palavras soltas ao vento. Porque de estrelas tenho aprendido... ... com você. E não deixarei que elas parem de brilhar. É eu só insisto porque insisto num tal de amor!

"... é que EU TE AMO!
Não tenho dúvidas que queria estar mais perto".
(Nando Reis)

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