ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ





Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Teste pra alma

 
 
"A esperança é o sonho
do homem acordado" (Aristóteles).

"É um alimento da nossa alma,
ao qual se mistura sempre
o veneno do medo" (Voltaire).

E, de repente, porém, sem grandes surpresas, uma arrebatadora repetição chega, violentamente, tentando desgovernar uma confiança no que está pra ser, outrora concreta, contruída com muito suor, mas que vem sendo questionada pela arrogante negação de uma infantilidade senil. E essa sobrecarga que derruba, esse cansaço pesado que curva ombros magros, estimulando a cabeça a ficar baixa e o olhar a permanecer projetado no asfalto, sem cor, sem brilho, sem luz no fim do túnel... Tamanhas provações previamente previstas numa trajetória vão se avolumando e progredindo num crescer questionável, obscuro, quase invisível. Que cega! Desconfio que já não posso com passos desistidos de coragem, de luta e de fé. Desconfio que continuo projetando aqueles velhos e conhecidos scripts em algo ainda ilusório e imaturo. Inexistente, eu diria. É que desta vez suplico para que o trem não saia do trilho, e o seguir em frente seja mais leve, mais puro, mais simples. [Pois verdadeiro já é, embora ainda não se baste]. E que as pedras do caminho, ah, essas pedras, sejam de areia e se desfaçam com o sopro de uma esperança de quem ainda acredita em final feliz!

Nenhum comentário: