ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ





Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.



sábado, 2 de fevereiro de 2008

Trancado

Mensagem escancarada em linhas escondidas. Os sinais se despiram e pariram desejo. Culpa da proximidade agradável, ansiosa. Da energia sincronizada, faminta, que quer experimentar a dúvida enclausurada, analítica, que não escolhe, pensa.

Quer provar a chance do sabor que vicia, mas não está à venda e nem é de chocolate. Quer comprovar a teoria encontrada aquele dia, despertada por entusiasmo momentâneo explosivamente sereno, longevo.

Quer ver se é mensurável o intangível do sublime. Foi a tal troca de verbos, por trás de um sotaque carregado, escondido em discursos que falavam a mesma língua.

Quer porque quer. Porque sim. Porque deu vontade. Porque arriscou transformar o não em talvez, esperando aquele sim. Aquele sim que permanece trancado, e que finjo acreditar que não dá para encontrá-lo porque perdi a chave.

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