ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ





Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.



domingo, 3 de fevereiro de 2008

Din Don


Sinto que estou quase lá. Naquele lugar escondido no qual apenas eu conheço o trilho. [Ainda nem parei no posto ou perguntei ao taxista pra onde ir]. Essa sua mania de ver dois quando quase não há mais espaço [mas quando quer, cria-se, lembra?], de encontrar fortaleza quando a sensação é de que a desistência ou o ‘não vem que aqui não cabe’ mais parece uma reprise barata [mesmo tendo aquele lá me dizendo que daria até carona] e a sutileza com que você roubou hoje sorrisos engasgados por um murro que arrancou a fé [justo a minha...] esbarrou- me àquela serenidade que temia, apesar de buscá-la há tempos. Foi um presente. Maduro, eu diria. Essa repetição inédita e exclusiva me empurra para curvas que não me deixam mais tontas. Com foco, abro o mapa e leio todo aquele roteiro que me contam quando eu fecho os olhos. E olha que eu nem me perco mais... nem se estiver dormindo... muito menos se já tiver chegado... e só falta tocar a campanhia.

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